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Fome, Vontade ou necessidade?

13/10/2020
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Julia Macedo – Jornalista
Dra. Maíra Ribeiro  – Nutricionista CNR 52181

Para que se proponha uma mudança efetiva no comportamento do paciente, é necessário entender sobre fome, vontade de comer e necessidade, assim como, ensinar o paciente a identificar esses sentimentos no seu dia a dia.

De uma forma muito simples, fome poderia ser classificado como necessidade fisiológica ou urgência em comer. A vontade de comer ocorre por um estímulo psicológico, normalmente as pessoas associam algum acontecimento da vida a alimentos específicos (no intuito de driblar tal sensação, recorremos ai números recursos, como a comida para acolher diante de um cenário de desamparo).

Já a necessidade de comer pode ser caracterizada como algo que não se consegue evitar.

Sente a necessidade de comer determinado alimento, mesmo quando não está com fome? Continua se alimentando mesmo quando satisfeito? Come escondido por se sentir muito culpado ou constrangido? Se identificou? Essas são algumas das principais características da compulsão alimentar! Como seres humanos, é natural que tenhamos um alimento-gatilho, em outras palavras, um alimento específico que desperta o nosso paladar, geralmente, em momentos de alegria, euforia, tristeza, raiva ou decepção.

E é claro, somos livres para comer sem culpa. Porém, é preciso moderação e atenção para não cair no método de recompensa com aquela desculpa que todos nós conhecemos: “eu mereço!”. Afinal, todo excesso carrega um risco para a nossa saúde.

Em especial, alimentos que contém maior quantidade de açúcar, gordura, sal e com maior teor calórico podem contribuir para o aumento do risco da obesidade e doenças metabólicas, incluindo hipertensão, aterosclerose, doenças cardiovasculares, resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2.

A associação das doenças citadas acima e o estresse psicológico ainda pode trazer aumento do risco de desordens mentais como ansiedade e compulsão alimentar.

Pensando nisso, a Nutricionista Maira Ribeiro preparou algumas dicas para lhe ajudar em caso de situações citadas a cima:

● Evite gratificações e recompensas com doces ou comidas palatáveis após uma situação de estresse, especialmente se esse estresse tem sido
permanente;
● Contabilizar os alimentos consumidos durante o período de compulsão;
● Não comer escondido das outras pessoas;
● Evitar desejo ou vontade muito forte de se consumir um alimento, geralmente acontece após um período de grandes restrições, por isso cuidado com elas;
● Manter o ritmo de acordar e dormir, bem como manter uma rotina de horários para os exercícios e as refeições;
● Encontrar outras formas de prazer em sua rotina, que não seja apenas relacionado com a comida;
● Estabelecer horários regulares para as refeições;
● Beber água;
● Evitar ficar muitas horas em jejum;
● Não estocar alimentos que são altamente palatáveis;
● Estimular sempre os botões gustativos e os 5 sabores (doce, azedo, salgado, amargo e umami);
● Incluir ervas e especiarias em sua alimentação – essas, quando utilizadas, estimulam os botões gustativos, ativa a fase cefálica da digestão, ou seja, contribui com a liberação de enzimas e hormônios associados ao processo digestivo;
● Diminuir o café – evite ficar o dia todo tomando cafezinho, experimente trocar por chás claros;
● Os carboidratos devem ter baixa carga glicêmica, as fontes proteicas devem ser ricas em triptofano (oleaginosas, ovos, tofu), e as gorduras devem estar em baixa concentração para facilitar a digestão. Dentre os alimentos mais indicados, destacam-se os vegetais e as frutas;

Por fim, não podemos fazer escolhas alimentares pensando apenas na contribuição do nutriente (vitaminas, minerais, carboidrato, proteína e gordura), as escolhas alimentares também devem levar em consideração aspectos biológicos, ambientais, religiosos, socioculturais e psicológicos.

E não esqueça, sempre que possível, busque o apoio de um profissional.



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