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Dieta anti-inflamatória: o papel da alimentação na prevenção das doenças crônicas

14/08/2020
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Maíra Ribeiro – nutricionista 

O papel da dieta na prevenção das doenças crônicas como obesidade, diabetes, hipertensão, câncer, entre outras tem merecido considerável atenção. As causas e origens dessas doenças é multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais, além da microbiota intestinal e a resposta imune dos pacientes.

O que é uma inflamação?

A inflamação pode ser definida como o conjunto de alterações bioquímicas, fisiológicas e imunológicas em resposta a estímulos agressivos ao organismo. Na resposta de fase aguda, que ocorre logo após a agressão, há aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade vascular, com recrutamento de leucócitos no foco da lesão e liberação de mediadores inflamatórios. A transição para a fase crônica é caracterizada pelo desenvolvimento da resposta humoral específica e da resposta imune celular. Embora possa suceder a inflamação aguda, a inflamação crônica, com frequência, começa de maneira insidiosa, como resposta de baixo grau, latente e, muitas vezes, assintomática.

Tanto na resposta de fase aguda quanto na crônica, mediadores inflamatórios agem de maneira local ou sistêmica, ativando outras células envolvidas com o processo inflamatório (células endoteliais, fibroblastos e células do sistema fagocítico mononuclear), ampliando, assim, a resposta inicial ao agente lesivo. Nesses casos podemos encontrar a ocorrência de febre, hipotensão, leucocitose, caquexia, além de alterações no metabolismo de lipídios e lipoproteínas (aumento dos níveis de triglicérides e da secreção de VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade) e supressão da oxidação de ácidos graxos.

Neste contexto, o conhecimento sobre as propriedades funcionais de alimentos e nutrientes que promovem efeitos benéficos à saúde, principalmente no que se refere à redução dos níveis de biomarcadores inflamatórios, é de extrema importância.

Como a alimentação pode ajudar nos processos inflamatórios?

A dieta proposta pode incluir a redução da ingestão de alimentos ricos em gordura saturada e colesterol, aumento do consumo de fibra alimentar, hortaliças e frutas, além da prática regular de atividade física e do controle de peso. Da mesma forma, a American Diabetes Association também preconiza que a melhor estratégia nutricional para a promoção da saúde e a redução do risco de doença crônica é a obtenção de nutrientes adequados por meio de alimentação variada, moderada e equilibrada, fundamentada nos pilares da pirâmide de alimentos.

Por isso, algumas pesquisas sugerem que o consumo de dieta saudável seja capaz de reduzir os níveis de marcadores inflamatórios, favorecendo a produção de citocinas anti-inflamatórias, contribuindo para a prevenção ou o controle da resistência insulínica, das dislipidemias e de outras condições metabólicas relacionadas à manifestação de doenças crônicas não-transmissíveis. Tal dieta deve apresentar teor energético capaz de manter o peso corporal adequado, sendo composta por teor moderado de gordura, baixos teores de açúcares simples, de gorduras trans e saturada, sendo rica em frutas, hortaliças e alimentos integrais.

Alimentos da dieta anti-inflamatória

Anotem aí os alimentos que podem ser listados nesse tipo de dieta, dentre eles os:
– Peixes, especialmente os de água frias e profundas, frutas (variando suas cores)
– Vegetais e legumes, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha e grão de bico), grãos integrais (arroz integral e quinoa)
– Oleaginosas (castanhas, nozes, avelãs, amêndoas), sementes (chia, semente da abóbora e girassol)
– Fibras (farelo de aveia, amaranto, quinoa em flocos).

Outras ações também contribuem no tratamento como uma boa noite de sono, consumo reduzido de bebida alcoólica, evitar o uso de drogas, fazer uso de probiótico e ingestão adequada de água.

Acima de tudo, lembrem-se que não existe um único alimento milagroso, a variedade da dieta é o mais importante. Consuma preferencialmente alimentos frescos e orgânicos. Caso tenha que consumir alimentos industrializados leia o rótulo com cuidado, evitando os alimentos com maior teor de aditivos químicos.

Procure sua nutricionista para melhor conduzi-lo na prevenção e tratamento das patologias citadas.

 

Maíra Ribeiro integra a equipe de Nutrição do NTCO
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