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O que há entre o jeans 56 e o jeans 38?

01/07/2020
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Hélder Farias – psicólogo do NTCO

Não é muito raro ouvir as pessoas fazerem piadas com quem está acima do peso ou tratar quem é obeso com preconceito. Na nossa sociedade, muitos pensam, às vezes por enxergar o problema de fora, através da expressão do corpo, que quem convive com a obesidade não se esforça o suficiente para mudar a situação. E, assim, denomina o obeso como preguiçoso por optar fazer a cirurgia bariátrica, mas é necessário entender os diversos fatores envolvidos para aqueles que estabelecem uma relação intensa com a comida. Neste sentido, percebe-se que o caminho entre o jeans 56 e o jeans 38 pode ser carregado de sofrimento para quem deseja traçá-lo.

Ser obeso não é só uma questão de hereditariedade e presença da genética, mas contempla mudanças na saúde física – as comorbidades que trazem limitações para a vida da pessoa – além dos aspectos psicológicos que podem representar a parte mais difícil do tratamento. Este aspecto diz respeito ao modo como o sujeito se posiciona na vida, como se coloca nas relações, buscando na comida uma forma de se gratificar perante situações na vida difíceis de sustentar, muitas vezes não reconhecendo seus próprios limites, na maioria das vezes, se excede. Alguns dos pacientes encaram bem e se apresentam como alguém divertido e camarada, muitas vezes, como uma forma de mascarar este desconforto, outros sentem vergonha da aparência física, se isentam de vaidade e evitam até olhar no espelho e tirar fotos. O que intriga é o porquê deles continuarem comendo demasiadamente se isso os prejudica. A reposta para essa questão é complexa e pode ter várias vertentes.

O ato de comer representa para muitas pessoas um momento de lazer, de conforto, troca de afeto e em alguns casos até de companhia. Alguns indivíduos encaram a comida como um momento de felicidade e essa comida serve para suprir as frustrações, possibilitar enfrentamentos para situações ansiogênicas e as tristezas ou até para comemorar momentos alegres. Representa mais do que um objeto, o alimento e a necessidade fisiológica do organismo, significa para essas pessoas a materialização de alguns sentimentos, sendo difícil enfrentar os conflitos que fazem parte da vida senão pela via da comida.

Antes mesmo de querer fazer a cirurgia bariátrica alguns pacientes recorrem a dietas milagrosas, fórmulas mágicas e até mesmo ao acompanhamento médico. No entanto, em muitas situações nada disso funciona, às vezes por causa de algum fator endocrinológico ou também pode ocorrer da própria pessoa “boicotar” a dieta ou tratamento, não sustentando a maneira radical que encaram as coisas da vida.

Por esses e outros muitos fatores é tão importante procurar ajuda especializada para sair dessa zona de conformismo que a obesidade oferece.

É fundamental buscar relações mais saudáveis na vida, diversificar as formas de busca de prazer e não ficar repetindo hábitos que tanto prejudicam a saúde. Marque uma consulta com a equipe multidisciplinar e faça uma avaliação!

Hélder Farias integra a equipe de psicologia do NTCO.



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