Gastroplastia é o nome técnico daquela que é mais conhecida como cirurgia bariátrica, consistindo na redução do estômago para tratar casos de obesidade grave.
Um procedimento cada vez mais comum, mas que ainda desperta algumas dúvidas. As principais o NTCO responde para você a seguir:
1. Quais são os critérios de elegibilidade para a cirurgia bariátrica?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o procedimento é indicado para quem apresenta Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 ou entre 35 e 40 com comorbidades associadas, a exemplo de diabetes, hipertensão e apneia do sono.
2. Existe mais de um tipo de cirurgia bariátrica?
Sim. Os mais comuns são: bypass gástrico, gastrectomia vertical (sleeve), banda gástrica ajustável e derivação biliopancreática. Visam reduzir a ingestão alimentar ou a absorção de nutrientes, a depender da indicação do médico.
3. Qual a importância do acompanhamento pré-operatório multidisciplinar?
A participação de nutricionista, psicólogo e médico é essencial para avaliar a saúde geral e preparar o paciente para mudanças alimentares e comportamentais, além de garantir que a cirurgia seja segura e promova resultados duradouros e saudáveis.
4. Como é a recuperação pós-operatória?
Após a cirurgia bariátrica, é preciso repouso, dieta especial, acompanhamento médico contínuo e ajustes nutricionais, além de atividade física gradual para promover a perda de peso e saúde.
5. Quais os cuidados essenciais com a dieta após a cirurgia bariátrica?
As medidas incluem seguir dieta líquida inicialmente, avançando gradualmente para alimentos pastosos e sólidos. Também se deve priorizar proteínas e alimentos ricos em nutrientes, evitar açúcar e gordura, comer pequenas porções, mastigar bem e hidratar-se adequadamente.
6. Que mudanças ocorrem na rotina de quem passa pela operação?
Como é de se esperar, os hábitos alimentares mudam, com refeições menores e mais frequentes. Ao mesmo tempo, exercícios físicos regulares se tornam indispensáveis, assim como amparo psicológico para lidar com a nova imagem corporal e estilo de vida.
7. Que resultados podem ser esperados em termos de saúde?
Além da perda de peso propriamente dita, há significativa melhora em comorbidades (diabetes, hipertensão e apneia do sono principalmente), sem falar no aumento da disposição, mobilidade e qualidade de vida, fora uma nova relação com a alimentação.
8. Quais os possíveis riscos e complicações para quem opera?
Ainda que sejam raras, podem ocorrer infecções, tromboembolismo, formação de fístulas, obstrução intestinal, abscessos e pneumonia. Novos hábitos serão fundamentais para evitar ganhar muito peso outra vez e demais complicações futuras.
9. Quem passa pela cirurgia bariátrica também precisa de cirurgia plástica depois?
Nem todos precisam, mas muitos pacientes optam também por cirurgia plástica para remover o excesso de pele resultante da rápida perda de peso. Procedimentos como abdominoplastia e lifting são comuns para melhorar o contorno corporal.
10. A cirurgia bariátrica pode ser feita pelo SUS?
Sim, mas antes é preciso procurar o posto de saúde e esgotar todas as demais alternativas para tratamento clínico da obesidade (como medicamentos e alterações comportamentais). Outras exigências são a idade mínima de 16 anos e os critérios de IMC (ver pergunta 1).
O NTCO (Núcleo de Tratamento e Cirurgia da Obesidade) tem como diferencial equipe multidisciplinar para tratamento clínico da obesidade, cirurgia geral e cirurgias bariátricas e metabólicas. Agende uma consulta e esteja em boas mãos!